Autor: Ernest Hemingway

Título Original: The Old Man and The Sea

Editora: Bertrand Brasil

Tradução: Fernando de Castro Ferro

Lançamento: 1952 (a edição 68, que tenho é de 2010)

Páginas : 128

Gênero- Categoria: Ficção norte-americana

Sinopse: Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho. Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida.

Opinião do Bananas: Essa foi uma postagem que demorei para escrever, pois não conseguia pensar em palavras boas o suficientes para descrever essa leitura, então antes de mais nada vamos aos dados. Livro vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1954 e vencedor do Prêmio Pulitzer de Ficção sendo considerado anteriormente como um autor esquecido pois há dez anos não escrevia nada.

Por tudo o que se lê da história de Hemingway o velho e o mar parece um reflexo da sua própria vida, como um conto de perseverança, resiliência e solidão. Toda a luta e dedicação que o velho Santiago dispõe para fisgar o peixe mesmo passando fome, cansado, e ferido pode ser interpretado como a luta diária dos nossos objetivos que no final nem sempre chega -se ao resultado sonhado, existem muitas interpretações que podem ser tiradas de O Velho e o Mar apesar mesmo do autor ser contra esses pensamentos alegando que “O mar é o mar. O velho é um velho” e que não há simbolismo na história.

Essa é a grande graça da leitura que pode ser interpretada de maneiras diferentes de acordo com a vivência de cada pessoa da mesma forma esta pode ser alterada com o tempo, por exemplo, busque um livro que leu quando criança ou na adolescência e releia quando adulto e verá que a sua interpretação dessa leitura será completamente diferente.

Considero O Velho e o Mar uma leitura atemporal e de suma importância para a literatura, e para a análise de pessoal daquele que o lê, uma avaliação de seus sonhos, pensamentos e sua fé.

“É uma estupidez não ter esperança”

A leitura desse livro é conflitante porque em certo momento você pensa que o velho venceu sua batalha e pode voltar pra casa com alívio e a satisfação de um objetivo alcançado, mas novamente ele deve lutar para manter o que conquistou sem ter a certeza se dessa vez irá vencer.